Vale a pena um pouco de Camões pra ajudar nessa empreitada...
Busque Amor novas artes, novo engenho
para matar-me, e novas esquivanças;
que não pode tirar-me as esperanças,
que mal me tirará o que não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes, nem mudanças,
andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas, conquanto não pode haver desgosto
onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal que mata e não se vê.
Que dias há que na alma me tem posto
um não sei quê, que nasce não sei onde,
vem não sei como e dói não sei porquê.
3 comentários:
É dona Valéria, tenho notado mesmo que vc anda pesquisando, lendo e postando muito sobre o tema, será que o cupido (anjo pelado com cara de capetinha), tocou seu coração ?
ou apenas o desejo de ser tratada como rainha todos os dias como diria candeia ?
beijos e estarei te "monitorando" por aqui ...
rsrs...
Olha, Candeia sabia bem o falava. E entre ele e o cupido, fico com o grande sambista...
Digamos que candeia foi um grande cara, e nao andava pelado por ai com um arco e flexa atirando nos outros, mas falando um pouco mais sério ....
O amor nos maltrata as vezes, machuca, faz mal, mas nao conseguimos viver sem, sem o toque, o carinho, a preocupação, o conforto de um abraço, o aconchego de um colo e a cumplicidade e companheirismo que encontramos em algumas pessoas ...
beijos
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