segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Um tanto longe...

Pois é, nos últimos dias eu não postei nada por aqui. E faz mais tempo ainda que não falo em primeira pessoa neste espaço. Falta de tempo? Falta de vontade? Falta do que falar? Talvez um pouco de cada item mas o principal mesmo foi a falta de vontade, tem momentos que preciso digerir a vida, os acontecimentos e só depois botar pra fora.

Estive envolvida num tal de pré projeto de pesquisa (rumo ao mestrado!) que me consumiu muito, não tenho muita habilidade pra botar algumas coisas no papel mas é importante não desistir. E taí uma característica minha: sou difícil de desistir, quanto mais dificuldade mais eu gosto. O que me custa muitas lágrimas, estresse, ansiedade mas também alguns bons ganhos. Enfim, ESTOU assim há tanto tempo que nesse caso acredito que SOU assim e não boto fé que possa mudar. Aí, detesto reconhcer que tem algumas coisas na vida que não podemos mudar.

Para escrever o projeto precisei mudar algumas coisas em minha rotina, deixar de lado pessoas, internet, passeios. Aff, deixar de lado algumas coisas pra conseguir tomar contato com outras.

Neste tempo fiz algumas leituras que me deixou ainda mais interessada em pensar sobre a escola, seu significado na vida dos estudantes, professores e para sociedade no geral. E uma interrogação martela minha cabeça: Por que é tão difícil transformar a lei em práticas? Não basta fazer a lei, precisamos construir formas para que ela seja praticada. Ainda estamos engatinhando na democratização das gestões escolares.

"Para modificar sua própria realidade cultural, a instituição educativa deverá apostar em novos valores. Em vez da padronização, propor a singularidade; em vez de dependência, contruir autonomia; em vez de isolamento e individualismo, o coletivo e a participação; em vez de privacidade do trabalho pedagógico, propor que seja público; em vez de autoritarismo, a gestão democrática; em vez de cristalizar o instituído, inová-lo; em vez de qualidade total, investir na qualidade para todos."
Ilma Passos Alencastro Veiga

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sou assim...

"Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia".

José Saramago.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

"Meu amor é passarinheiro..."

Engraçado, essa música é do Zeca Pagodinho e eu já escutei muito mais do 157 vezes mas NUNCA havia prestado atenção na letra. Até que escutei no rádio numa voz feminina da MPB, ainda não sei quem é, arrisco dizer que é a Roberta de Sá! Ficou legal e me fez notar que é uma grande letra!

Eu preciso do seu amor
Paixão forte me domina
Agora que começou
Não sei mais como termina
Água da minha sede
Bebo na sua fonte
Sou peixe na sua rede
Por do sol no seu horizonte
Quando você sambou na roda
Quando você sambou na roda
Fiquei afim de te namorar
Fiquei afim de te namorar
O amor tem essa história
Se bate já quer entrar
Se entra não quer sair
Ninguém sabe explicar

O meu amor é passarinheiro
O meu amor é passarinheiro
Ele só quer passarinhar
Ele só quer passarinhar
Seu beijo é um alçapão
Seu abraço é uma gaiola
Que prende meu coração
Que nem moda de viola
Na gandaia (na gandaia)
Fruto do seu amor me pegou (na gandaia)
Sua renda me rodou (foi a gira)
Foi cangira que me enfeitiçou
Apaixonado
Preciso do seu amor

sábado, 14 de agosto de 2010

Não Sei Quantas Almas Tenho - Fernando Pessoa

Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não atem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: “Fui eu?”
Deus sabe, porque o escreveu.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Pensei que a gente era fantoche...

... e o papai do céu ia mexendo lá de cima.

Malu em uma conversa sobre coisas da vida!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Vai lá Vai lá Vai lá Vamos de coração...

É sempre uma delícia ir no estádio, me divirto com as falas e a paixão que temos pelo tricolor.
Ontem foi igual. Tentei chegar bem cedo mas atrasos e o trânsito da cidade não permitiram. O desespero pra ver o início do jogo era tanto que estacionei o carro mais de um km do Morumba. Tudo bem, foi melhor assim. Já que a Giovanni estava parada e os guardadores de carro fazendo a festa.

Descemos correndo, correndo muito mesmo! Faltavam 15 minutos para o início. Nessa momento tive certeza que preciso muito parar de andar só de carro, não basta comer direito e emagrecer, preciso de resistência física urgente. rs... Não aguentei, tivemos que diminuir a velocidade mas ainda apertando o passo.

Putz, o portão era o 15, ainda tinha uma boa subida. E pra nossa surpresa era o mais concorrido. De verdade, isso pra mim não foi novidade pois estou num momento Lei de Murphy e se algo tem mínima chance de dar errado está dando.

A PM deu seu show particular, dificultando e tumultuando a entrada dos apaixonados tricolores; entre uma reclamação e outra o grito ecoava Tri-co-lor!!!!

Entramos, foi fácil achar um bom lugar apesar do estádio estar bem lotado (pra falar a verdade menos do que eu esperava) e deu tempo de ver o ponta pé inicial. Logo passei os olhos por todo Morumbi, que coisa bonita!

Bom, ganhamos mas não levamos. Tinhamos condições de vencer. Mas futebol é isso. Aquele gol do Inter foi um balde de água fria numa noite já bem gelada. Acreditei até o fim e foi bom ver a vontade e disposição nos minutos finais. Não saiu o tão esperado gol apesar das chances de Fernandão e Hernanez.

Fica agora minha torcida e até rezas para o Ricardo Gomes sair fora. Não dá mais, ou melhor nunca deu! Num jogo daquela importância o único movimento do cara foi ficar de pé e de vez em quando levantar o braço.

Agora é centrar fogo no Brasileirão, e vamos de coração!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Um pouco de Quintana pra acalmar...

E o Diabo se Diverte

A gente não se converte. A gente se reverte. E o Diabo se diverte.

Esporte

O único esporte que pratico é a luta livre com meu anjo da Guarda.

Confissão

Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,
Em mim, na minha alma
Pressinto que vou ter um terremoto!

Crenças

Seu Glinício porteiro acredita que rato, depois de velho, vira morcego.
- É uma crença que ele traz da sua infância.
Não o desiludas com teu vão saber,
Respeita-lhes os queridos enganos:
Nunca se deve tirar o brinquedo de uma criança
- Tenha ela oito ou oitenta anos!

domingo, 1 de agosto de 2010