segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Um brinde aos 3.1

Eu adoro fazer aniversário e o fato de a cada ano envelhecer um pouco mais não tira o brilho deste dia. Sempre foi para mim um dia diferente, tipo dia de jogo do Brasil em copa do mundo. Eu acordo com uma felicidade anormal, uma ansiedade maior do que o comum, uma vontade de brindar a vida e receber parabéns até dos desconhecidos que cruzam meu caminho.

Esse ano foi um pouco atípico, devido a uma questão do universo feminino muito conhecida por todos, a bendita da TPM. ô, derrota! Tentei superar e ficar só com o que há de bom mas não teve jeito. Dia 17 de novembro eu estava insuportável, irritada, irritante, chorona, chata pra caralho mesmo! Ainda assim, tive o prazer de receber beijos e abraços de pessoas bem queridas por mim. Minha pretinha com seu sorriso, meu preto com seu carinho e voz doce. Mãe e pai abraçando, Jovinha com seu olhar de admiração, Gisa sorriso, abraço e muita empolgação, Tânia com sua simpatia e sempre iluminando a vida, Marlene e Fê, família escolhida e sempre juntas. Muito obrigada, gracias pela participação de vocês num dia tão importante e que me fizeram perceber que a melhor forma de enfrentar uma baita TPM é se sentir tão amada e querida!

Muitos outros não puderam vir de corpo mas tenho certeza que as vibrações e o pensamento eram de felicitações.

Esse ano também deixei de lado as grandes comemorações, não quis organizar nada, nem uma cerveja no boteco. Até pensei mas não quis. Isso não quer dizer que não houveram comemorações. Foram ótimas, aconteceram de forma espontânea e tive a confirmação que na simplicidade é que podemos encontrar grandes alegrias.

Juntos sempre! Esse é meu maior pedido! Na fé, na cerveja, no olhar, no querer bem, no abraço, na torcida, na vida vivida de verdade, sem mentirinhas!

Ah, como sempre faço vai o registro de algumas imagens dessa data tão linda em minha vida. Salve 17 de novembro!











sábado, 13 de novembro de 2010

As (in) verdades em torno do ENEM por Ana Paula Corti

As críticas ao ENEM predominaram na cobertura feita pelos veículos de comunicação nos últimos dias. De tão ácidas e raivosas, as reportagens chegaram, por vezes, a abandonar a razão sendo tomadas por verdadeiros ataques de fúria, deixando de cumprir o papel de informar os leitores, a partir de fontes de dados diversificadas e plurais, a respeito dos vários aspetos da questão. Não cabe aqui explorar os reais motivos que levaram a esta furiosa reação da grande imprensa ao ENEM, mas deixo a sugestão para que o leitor reflita sobre isso.
Neste espaço quero identificar e analisar duas “afirmações” que, de tão repetidas na cobertura jornalística, foram ganhando vida própria, tornando-se “verdades” inquestionáveis (a ocultação da parcialidade das opiniões e análises como se elas fossem a única análise possível é um recurso ideológico potente). Assim, criou-se uma espécie de naturalização do discurso sobre o ENEM, fundado em duas “supostas verdades”, que passo a comentar.
1ª (in)verdade: “Os estudantes já não confiam mais no ENEM”
O número de inscritos no ENEM de 2010 foi o maior de todos já registrados desde o ano de 1998, quando o exame foi criado: 4.611.441 candidatos. O mais interessante é perceber um novo ânimo e esperança nos alunos de escolas públicas, para disputarem uma vaga nas universidades públicas - um projeto que antes simplesmente estava ausente do horizonte destes jovens. Isso mostra que o ENEM tem potencial para democratizar o acesso à universidade pública no Brasil- uma mudança radical num país em que este espaço sempre foi reservado para as elites econômicas e intelectuais, que temiam, e ainda temem, a “invasão do povo” na universidade.
A “fabricação” da desconfiança e da incredulidade em relação ao ENEM é visível. Resta debater a quem interessa a desqualificação do exame. A mim, parece claro que tal desqualificação vai contra os interesses dos estudantes das classes sociais mais pobres do nosso país.
2ª (in)verdade: “Se a prova não for cancelada prejudicará todos os estudantes”
As opiniões e manifestações de estudantes não parecem corroborar com esta afirmação. A esmagadora maioria não parece ter sido prejudicada- uma vez que os erros foram localizados e afetaram cerca de 20 mil alunos. É inegável que esta parcela pode, legitimamente, estar insatisfeita e frustrada- o que é compreensível. Mas o que importa é garantir que eles possam refazer a prova em condições que permitam garantir a igualdade na disputa. E isso é possível através de um mecanismo metodológico previsto em várias avaliações de larga escala, inclusive no ENEM: a Teoria de Resposta ao Item (TRI). Esta metodologia permite a comparação dos resultados ao longo do tempo, e também possibilita aplicar nova prova com o mesmo grau de dificuldade da anterior.
A reaplicação da prova para todos, num período de provas vestibulares, e considerando o caráter isolado das falhas, pode causar prejuízos exponencialmente maiores. E, certamente, impossibilitaria que algumas Universidades Federais considerassem o ENEM como critério de acesso às vagas. Mas uma vez cabe perguntar, a quem isso interessa?
A amarras ideológicas que nos prendem à superficialidade dos fatos impedem uma análise mais consequente da situação. Espero que o debate jurídico que vamos assistir nos próximos dias nos ajude a tornar a discussão mais complexa, pois ela merece. Quem sabe assim vamos ter a oportunidade de discutir, ao fim e ao cabo, a questão de fundo que permanece oculta: quais os impactos do ENEM na redistribuição das oportunidades educacionais na universidade pública? Ou dito de forma mais direta: Queremos que os jovens pobres entrem nas nossas boas universidades?

* Mestre em Sociologia, atuou dez anos na Ação Educativa como pesquisadora e coordenadora de projetos. Atualmente é docente no Instituto Federal de Educação de SP-IFSP

domingo, 7 de novembro de 2010

Uma imagem que representa muito!


A foto é de Felipe Dana e foi tirada em 25 de outubro de 2010.

sábado, 6 de novembro de 2010

Intensidade é minha cara...

Nada de mais ou menos. Morno nem pensar! Comigo é ou não é! Se for pra ser vou com tudo! Primeira marcha é só pra dar partida.

Tudo comigo é assim, intenso. Trabalho, família, militância, amor!