domingo, 12 de abril de 2009

Ditabranda onde, cara pálida?

Nos últimos meses acompanhei a repercussão que teve a utilização do termo "ditabranda", em editorial do jornal Folha de SP, se referindo ao período da ditadura militar que se instalou em nosso país a partir de meados dos anos 60. O jornal se desculpou mas insistiu em argumentações rasas para justificar o deslize, como por exemplo ter sido a ditadura que menos matou, se comparada ao Chile por exemplo. Pois bem, isso é fato, mas justifica nomear de branda uma ditadura que matou centenas de pessoas? Guerreiros que lutavam pelo direito de liberdade e por um país democrático, mais justo e soberano devem ser respeitados em qualquer momento de nossa história. E não devemos analisar esse triste período só pelo número de mortos.
Bueno, faço essa postagem pois nesta mesma data a 37 anos atrás bravos guerrilheiros iniciavam uma batalha contra a ditadura na região sul do Pará; a Guerrilha do Araguaia.
Meus camaradas, nossa luta continua...
Aproveitando essa data, clamo para que nossos governantes não continue negando ao povo o direito de conhecer sua história. É urgente e necessário abrir os arquivos da ditadura. Para honrar nossos bravos guerrilheiros, pra que facilite a busca pelos corpos e para que pasquim nenhum chame de brando um regime truculento que manchou de sangue as páginas da nossa história.

Tarda, tarda mas não falha. Aqui está presente a juventude do Araguaia!!!

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